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Quando se trata dos negócios estabelecidos por uma família, a questão da #sucessão na gestão pode ser um assunto delicado e nem sempre fácil de lidar. Com frequência, o fundador está à frente da empresa há anos, possui sua própria abordagem de gerenciamento e está profundamente envolvido no que construiu profissionalmente.

Segundo estatísticas do Ibdfam (Instituto Brasileiro de Direito de Família) referentes a 2013, apenas 5% dos inventários realizados incluem um testamento. No entanto, a pandemia da Covid-19 trouxe um impacto significativo. Entre abril e julho de 2020, houve um aumento de 134% na procura pela formalização de testamentos em comparação ao mesmo período do ano anterior. O número de documentos saltou de 1.249 em abril para 2.918 em julho.

Essa mudança expressiva sugere uma conscientização crescente sobre a importância de #planejar a sucessão e garantir uma divisão clara dos bens familiares.

Um caso de sucesso na passagem de bastão traz a história do Grupo Santa Maria – empresa que surgiu como serraria, no segmento de papel, no Sul do Brasil.

Com um patrimônio de R$ 2 bilhões, a #empresafamiliar deu início ao processo de planejamento sucessório em 2013, iniciativa motivada pela preocupação do fundador, Manoel, em garantir o futuro dos negócios da família.

Após o seu falecimento em 2017, seu filho, Marcelo Podolan, já estava à frente dos #negócios desde 2014. O #planejamento antecipado e bem estruturado contribuiu para o sucesso da transição e todo o ambiente foi preparado para que o #sucessor pudesse assumir a posição do pai, sem problemas de segmentação de bancos ou clientes em reconhecê-lo como a pessoa capacitada e preparada.

Dois pontos foram cruciais: receber o legado de meu pai em vida trouxe confiança aos executivos, diretores e gerentes quanto à continuidade da governança e ao apoio de meu pai em todas as decisões. O segundo ponto foi a aproximação de minha irmã, que reside em Curitiba, com os negócios da família. Ao trazê-la para o conselho de administração como sócia e alguém inteirada sobre os números da empresa, pudemos reafirmar a confiança e evitar dificuldades futuras na estrutura familiar.”

Hoje, com a #diversificaçãodosnegócios, a empresa atua também no segmento agrícola e florestal, com foco na geração de energia. O #planoestratégico abrange #investimentos significativos nos próximos quatro anos, estimados em R$ 750 milhões. Esses investimentos serão direcionados para a construção de novas usinas de energia, modernização da planta industrial de papéis especiais, desenvolvimento de novos produtos, expansão da área florestal e mecanização das #atividadesagrícolas. O objetivo é impulsionar o crescimento da empresa, fortalecer sua competitividade e explorar novas #oportunidadesdenegócios.

É necessário penser em investir em outros negócios, além da empresa, seja para proteger o #patrimônio, seja porque já atingiu o ponto de maturidade daquela operação. É preciso buscar novas oportunidades para aplicar o dinheiro.

No vídeo abaixo, narramos uma história em que promovemos a organização da relação entre os sócios de uma fintech; alguns jovens, outros com mais experiência de mercado. Eles precisavam falar a mesma língua, ter o mesmo entendimento nos acordos e ajustes.

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Ao enfrentar os desafios da sucessão e adaptar-se às mudanças do mercado, é possível construir um #legado duradouro e bem-sucedido.

Voltando ao nosso exemplo, a história do Grupo Santa Maria é modelo de como uma empresa familiar pode evoluir, diversificar seus negócios e se manter competitiva ao longo das #gerações.

À medida que outras famílias empresárias se inspiram nesse exemplo, é possível fortalecer a cultura empreendedora e promover o #crescimentoeconômico sustentável. Com planejamento estratégico, valores familiares sólidos e compromisso com a #inovação, essas famílias podem construir legados empresariais duradouros, trazendo prosperidade para as futuras gerações e para a sociedade.

Vamos pensar o futuro

Ronaldo Behrens

Sócio ABC / PHD. PXLeader