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Temos informado que a maioria das empresas brasileiras compõem o rol das chamadas “empresas familiares”.

Normalmente, começam a partir de um sonho e trabalho duro dos fundadores, crescem ao longo dos anos e passam de geração a geração, às vezes com algum sucesso.

Até há pouco tempo, havia uma tendência quase unânime de às famílias pensarem sua jornada, tendo sempre a empresa como foco principal. As pessoas colocavam-se quase como subordinadas à mesma.

Daí, via -se toda sorte de conflitos quando algum descendente resolvia se rebelar e ir trabalhar com outra coisa. Isso era uma frustração para o pai, que sentia um certo menosprezo do filho pelo negócio que sempre os sustentará.

Mas está realidade está apresentando sinais de mudança, pois, cada vez é mais comum ouvirmos, em nossos trabalhos com as famílias empresárias, que o bem maior a ser preservado não é a empresa; mas sim a felicidade das pessoas da família.

É lógico que este será um processo demorado, posto não ser simples.

As repercussões são consideráveis, uma vez que impõe-se um ritmo bem mais rápido de maturidade na família em relação à profissionalização da empresa.

Ainda, precisa -se estabelecer um melhor balanço entre o negócio, o patrimônio imobiliário adquirido ao longo dos anos e a liquidez (investimentos financeiros) do grupo.

Como toda mudança, está também será melhor compreendida e tratada, gerando menos desgastes nas relações e impacto financeiro, se for prevista, antecipada, planejada.

Por isso observamos um aumento do número de pessoas falando em planejamento estratégico da família. Uma medida que pode ser interessante e bastante salutar para a prosperidade dos negócios e harmonia das relações familiares.