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No dia 31, a decisão do COPOM – Conselho de Política Monetária, veio dentro do esperado com corte de 0,5% nos juros básicos com a manutenção dos cortes de meio ponto percentual para as próximas reuniões.


No exterior, o FED também confirmou as expectativas e manteve as taxas básicas de juros (Fed Funds Rate) no intervalo 5,25%/5,50%.

A dança dos juros

Como comentamos no mês passado, após um longo período de elevação das taxas de juros nas principais economias globais, as indicações de mercado apontam para uma reversão significativa desse processo nos anos de 2024 e 2025.

Os principais bancos centrais devem iniciar ciclo de cortes neste ano, acelerando o passo em 2025. O mesmo deve acontecer com os países da américa latina, entre eles, o Brasil, já em um estágio mais avançado no seu processo de flexibilização.


Por aqui, a decisão do COPOM no dia 31 demonstra que, sob o ponto de vista da política monetária, tudo continua seguindo conforme o esperado. Com as expectativas de inflação cada vez mais convergentes para o centro da meta, talvez o grande limitador para a queda dos juros no Brasil em 2024 venha das taxas de juros globais, haja visto que a flexibilização monetária ainda não começou nas economias mais avançadas e, talvez, os respectivos bancos centrais adotem uma postura mais conservadora para não correr o risco de um repique inflacionário.


Na reunião do FED que decidiu sobre a manutenção das taxas básicas de juros, houve alguma sinalização sobre o início da flexibilização monetária por lá, mas sem cortes no primeiro trimestre, aguardando dados da atividade econômica e de inflação para resposta mais efetiva na política monetária.