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A sucessão feminina tem sido um tema de grande importância nas discussões sobre equidade de gênero. Ainda que as mulheres tenham conquistado grandes avanços no mercado de trabalho, a #presençafeminina em posições de liderança ainda é um caminho que merece atenção.

No Brasil, por exemplo, segundo dados da pesquisa womeninbusiness.ma (Women in Business 2022), realizada pela Grant Thornton, 38% das empresas possuem mulheres em cargos de liderança. Somente 23% das empresas têm uma mulher ocupando a posição de CEO. O Brasil passou a ocupar o quarto lugar e está à frente da média da América Latina – 35% e da média global – 32%.

Essa realidade se repete em outros países ao redor do mundo. De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano da PNUD de 2022 – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento 

https://www.undp.org/pt/angola/news/relatorio-de-desenvolvimento-humano-2022 , que diz que a participação das mulheres em cargos gerenciais não ultrapassa os 30% em nenhuma região do mundo.

Algumas iniciativas importantes vêm sendo adotadas por algumas empresas, como a participação em ações exclusivas para mulheres, seminários, programas de trainees, capacitação e políticas de empoderamento. Esse tipo de programa exclusivo é capaz de aumentar em até quatro vezes mais a presença feminina em cargos de liderança, conforme pesquisa da consultoria Page Executive.

O PODER FEMININO NO AGRO

No agro os números estão em ascensão. De acordo com a Fundação Getulio Vargas, as mulheres representam 34% dos cargos de liderança em fazendas. Um número inédito que tende a crescer nas próximas safras. A ABMRA Hábitos do Produtor Rural, em 2021 trouxe o percentual de 26% de mulheres que ocupam cargos de decisão e comando das propriedades rurais.

Em pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral sobre Governança Familiar no Agronegócio, os dados mostram que 81% das respondentes femininas não veem o gênero como um atributo relevante no processo de sucessão.(https://www.fdc.org.br/Documents/Relatorio_de_Pesquisa_Governanca_Familiar_Agronegocio.pdf).

O estudo do Peterson Institute for International Economics diz que empresas com pelo menos 30% de mulheres em cargos de liderança têm um lucro de 15% maior do que aquelas com presença feminina mais limitada.

Importante lembrar, no entanto, que a #sucessaofeminina não deve ser vista apenas como uma questão de aumento de lucros. A #equidadedegenero é um direito humano fundamental e a presença da mulher em posições de liderança é uma forma de garantir que esse direito seja respeitado.

A estruturação do posicionamento feminino diante das sucessões familiares vem sendo cada vez mais fortalecida. Unir a experiência dos fundadores com a #inovação trazida pela nova geração carrega também a potência da mulher como agregadora de talento e isso reflete diretamente na capacidade de evoluir o legado, dando mais espaço para mãos e mentes poderosas.

Toda construção de um ambiente profissional mais #inclusivo#igualitário e #diverso traz benefícios que impactam diretamente nos resultados, que vão além do financeiro. O talento #feminino é um recurso indispensável para qualquer tipo de negócio.

Ronaldo Behrens

Sócio ABC Consult | PhD. PXLeader.